Quer ter uma moto nova, mas não sabe se escolhe financiamento, consórcio ou pagamento à vista? 🏍️ O consórcio é uma das opções mais procuradas por quem quer comprar moto sem pagar juros altos. Mas será que realmente compensa? Quais são os custos, os riscos e os cuidados que você precisa ter antes de entrar em um grupo?
Neste guia completo, vou te explicar como funciona o consórcio de moto, quais são os prós e contras, quanto custa em média e quando ele pode ser a melhor escolha para você.
O que é consórcio de moto
O consórcio é uma forma de compra planejada. Funciona assim:
- Um grupo de pessoas se reúne para contribuir mensalmente com parcelas;
- Esse dinheiro forma um fundo comum administrado por uma empresa autorizada pelo Banco Central;
- Todos os meses, alguns participantes são contemplados com uma carta de crédito, que pode ser usada para comprar a moto.
A contemplação acontece de duas formas:
- Sorteio: todos participam igualmente a cada assembleia;
- Lance: você pode antecipar parcelas (total ou parcial) e aumentar as chances de ser contemplado.
👉 A carta de crédito pode ser usada tanto para moto nova quanto para moto usada, desde que o bem esteja dentro das regras da administradora.
Consórcio vs financiamento de moto
Muita gente fica na dúvida entre consórcio e financiamento. Olha só a diferença:
👉 Resumindo: o consórcio é mais barato, mas exige paciência. O financiamento é rápido, mas pode sair muito mais caro no total.
Custos de um consórcio de moto
Os principais custos de um consórcio são:
- Taxa de administração: cobrada pela administradora, em média de 10% a 20% do valor da carta de crédito, diluída nas parcelas;
- Fundo de reserva: valor destinado a cobrir inadimplência ou desistências do grupo;
- Seguro (opcional): algumas administradoras oferecem para quitar parcelas em caso de imprevistos.
Exemplo prático
- Moto de R$ 20.000;
- Prazo de 60 meses;
- Taxa de administração de 15% (R$ 3.000, divididos nas parcelas);
- Parcela média: R$ 380 a R$ 420.
Exemplos de consórcios por estado
- São Paulo (SP): parcelas a partir de R$ 350 para motos de R$ 18 mil;
- Minas Gerais (MG): planos de 72 meses, parcelas médias de R$ 300 a R$ 450;
- Rio de Janeiro (RJ): parcelas a partir de R$ 400 para cartas de R$ 20 mil;
- Paraná (PR): planos de até 84 meses, parcelas de R$ 280 a R$ 420.
(Valores aproximados em 2025, variam conforme a administradora e o perfil do grupo.)
Cuidados antes de contratar
- Verifique se a administradora é autorizada pelo Banco Central;
- Leia o contrato com atenção, especialmente regras de contemplação e desistência;
- Confira os custos adicionais (taxa de administração, fundo de reserva);
- Avalie se consegue manter o pagamento das parcelas até o fim;
- Entenda que não há garantia de quando será contemplado — pode ser no 1º mês ou só no fim do prazo.
🛑 Débitos veiculares e consórcio: atenção redobrada
Se você já tem moto e pretende usar a carta de crédito para trocar por outra, cuidado: débitos como IPVA, licenciamento e multas podem atrapalhar a transferência do veículo.
👉 Evite surpresas consultando seus débitos antes da compra. A Pronto Paguei permite verificar IPVA, multas e licenciamento grátis, além de parcelar em até 12x no cartão.
Veja também: Licenciamento atrasado – o que fazer.
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